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Um Norte Para Seus Estudos: A estratégia para arrasar no Enem

Matriz de Referência: O “edital” do Enem Em um concurso, o edital é um documento com tudo o que vai acontecer nele, desde a inscrição, a apl...

02/04/2024

Um Norte Para Seus Estudos: A estratégia para arrasar no Enem

Matriz de Referência: O “edital” do Enem

Em um concurso, o edital é um documento com tudo o que vai acontecer nele, desde a inscrição, a aplicação da prova, até a efetivação no cargo. E dentro do edital, tem especificado o que é necessário estudar para a prova.

No Enem, nós temos a matriz de referência, que mais do que fazer esse papel de mostrar o que vai cair na prova, nos diz o que o Inep espera da gente, o quão competente devemos ser em cada área de conhecimento e quais habilidades devemos ter.

Leia a matriz pelo menos uma vez. Esta divisão em de competências e habilidades vai esclarecer muito das suas dúvidas do que estudar, e se não for suficiente, o anexo da matriz trás os conteúdos necessários, bem parecido com um edital comum. Logo você concluirá que o Enem é uma prova que valoriza a capacidade de relacionar diferentes conhecimentos, e de interpretar e aplicar o que se aprende na sala de aula e na vida.

TRI e os pesos das provas

Tenho um texto aqui sobre o que é a TRI e dou uma pincelada em como ela funciona. Agora vamos falar sobre como usar a TRI a seu favor.

As questões do ENEM são niveladas por dificuldade: questões fáceis, médias e difíceis. E para calibrar esse nivelamentos as questões foram testadas: alguém já fez as questões antes (na verdade um grupo grande de alunos) para garantir que o nível de dificuldade seja adequado e para assegurar que os enunciados não tenham erros.

Por questão de sigilo, o Inep não revela onde as questões serão testadas, só sabemos que o Inep seleciona professores para eles aplicarem questões em suas salas de aula. Isso forma um banco de questões do qual são sorteadas as que vão formar a prova do Enem.

Com as questões devidamente niveladas, a TRI vai usar isso para avaliar a consistência dos seus acertos e erros. Usando estatística, ela vai ser capaz de descobrir se a pessoa acertou uma questão porque entendia da matéria ou porque chutou.

Digamos que Beatriz e Alberto, acertaram ambos 35 de questões em Matemática. Só que Beatriz acertou as questões Matemática Básica (neste caso, niveladas como fáceis) e errou questões sobre logaritmo, função exponencial e juros compostos (neste caso, niveladas como médias ou difíceis). Já Alberto acertou essas questões médias e difíceis, mas errou a maioria das questões fáceis.

A TRI sabe, devido aos nivelamento das questões, que é muito provável que Alberto tenha chutado essas questões difíceis, pois se ele errou as questões mais fáceis, era esperado estatisticamente que ele tenha errado as difíceis.

Com isso Beatriz vai ter uma nota mais alta que Alberto, apesar de ele ter acertado a mesma quantidade de questões que ela, uma vez que Beatriz foi consistente nos seus acertos. E isso não quer dizer que Alberto perdeu pontos, não! Quer dizer que o Enem tem uma média ponderada na consistência de acertos e erros.

Agora, só com esse exemplo, você já sabe o que deve fazer para usar a TRI a seu favor: mire nas fáceis. Simples assim. Questões difíceis você pode deixar para o fim da prova. O que importa é mostra consistência nas suas respostas.

O tipo de questão você deve focar

Como eu disse, mire nas fáceis. É acertando elas que você mostra que tem um conhecimento consistente para daí acertar as difíceis.

Em Linguagens e Humanas é meio complicado distinguir questões fáceis de difíceis, mas em Matemática e Ciências da Natureza é relativamente simples identificar as questões que você deve mirar.

Assim, Matemática, Ciências da Natureza e Redação são as três áreas que podem alavancar a sua nota final. Claro que cada Universidade atribui pesos diferentes para as provas diferentes, mas num geral são essas duas que vão te dar maiores chances de ser aprovado.

Ao fazer as provas anteriores do ENEM, você já consegue ter uma noção de quais conteúdos são necessários para resolver cada questão. Pode acreditar: depois de fazer muitas questões, você vai saber. E uma questão que só exige apenas regra de 3 é muito mais fácil do que uma sobre funções trigonométricas.

Contudo, isso não quer dizer que você deve deixar sem fazer todas as difíceis. Leia o enunciado com calma para deixar o cérebro assimilar a lógica da questão. Pode até tentar resolver por alto para adiantar, mas, se estiver demorando demais, parta para a próxima! A sua mente vai trabalhando em segundo plano, fazendo conexões, para que quando você voltar seja mais fácil de resolver. Quem sabe outra questão tem uma dica da solução dessa? É raro mas acontece sempre!

Sua postura no dia da prova

Sobre por onde começar, atacando as questões difíceis logo no início da prova, quando tem mais energia, ou se mais para o fim, depois de o cérebro já ter processado tudo em segundo plano, cabe a você decidir o que é melhor. Você vai descobrir o método que se encaixa no seu estilo fazendo provas anteriores, anotando e comparando resultados, cronometrando o tempo necessário para resolver cada uma.

O ENEM é uma prova de estratégia. Se você tentar fazer todas as questões em “ordem”, definitivamente não vai ter tempo de fazer tudo. Parece esquisito, mas é uma das coisas que estão sendo avaliadas, sua habilidade de priorização. Você precisa ser criativo para encontrar caminhos alternativos, atalhos mentais, raciocínios diferentes que te ajudem a poupar tempo.

O que estudar nas Exatas:


Interpretação de texto

Interpretação é a chave para praticamente tudo nesta vida. Não só para o ENEM, mas para entender uma notícia de jornal, elaborar um argumento, identificar quando alguém está tentando te enganar, entre tantas outras habilidades que qualquer um deveria ter para ser um indivíduo melhor.

E todos somos todos capazes de treinar essa habilidade para compreender o que um texto está dizendo. Claro, contando que o texto seja escrito sem erros de português, sem ambiguidades, etc.

Primeira coisa para melhora sua interpretação é trabalhar a sua concentração. Uma mente dispersa vai te dar “um branco” em questão de segundos. E você vai precisar reler e reler para ter ver se entende algo da questão. Quando você dispõe, em média, de 2-3 minutos para cada questão, você não tem o luxo de ficar disperso.

Então, antes de qualquer coisa, reflita sobre a sua capacidade de concentração:

  • O seu ambiente de estudos é tumultuado?
  • O seu celular está com as notificações ligadas?
  • Quais outros estímulos que podem te impedir de se concentrar nos estudos?

Experimente organizar o ambiente externo para que a mente possa se focar no que realmente importa. Você vai ver como práticas simples já ajudam e muito.

Além disso, para melhorar sua desenvoltura com a leitura, você precisa (pasme) ler mais. Ler vários tipos de texto, não apenas as apostilas de estudo. Comece lendo coisas que são do seu interesse geral, como romances ou até mesmo revistas (Turma da Mônica é um quadrinho pensado em melhorar a interpretação de texto). Mas no fim, leia de tudo um pouco, livros, jornais, revistas, folhetos, artigos de opinião, textos publicitários, tudo.

O que geralmente acontece é que o aluno está tão concentrado em estudar que se acostuma a ler apenas um tipo de texto: o do livro/apostila. E é claro que esse tipo de texto é importante, mas existe uma miríade de outros estilos de texto por aí.

O problema do texto da apostila é que ele foi feito para ser o mais “mastigado” possível. O único propósito dele é informar. E os textos no “mundo real” nem sempre são assim. Exigem um raciocínio mais complexo, que demandam mais esforço mental.

Quando você se acostumar a ler, foque em livros mais antigos. Livros do início do século XX. Normalmente livros dessa época são mais densos em interpretação, comparativamente, pois os livros atuais têm frases muito mais curtas e diretas que os livros antigos (e isso não é nem bom nem ruim; é só uma consequência do mundo contemporâneo).

O material certo que combina com seu estilo também é importante de se notar. Eu falo com mais detalhes dessa parte aqui.

Além disso, praticar exercícios físicos, ter uma alimentação mais saudável e principalmente, dormir bem! Um sono desregulado é pior para a mente do que qualquer coisa.

Raciocínio Lógico

Eu sei que esse assunto é cobrado apenas em concursos e a gente está conversando sobre Enem. Mas continue lendo, tudo vai fazer sentido.

Matemática é uma linguagem, um idioma próprio, no mesmo sentido que Inglês, Japonês, ou Português. E como toda linguagem, ela tem uma gramática, que direto do dicionário quer dizer que a Matemática tem “um conjunto de prescrições e regras que determinam o uso considerado correto da língua”. E esse conjunto a gente comumente chama de Lógica Matemática.

Entender como funciona a parte inicial da Lógica Matemática, isto é:

  • Proposições simples e compostas;
  • Operadores lógicos;
  • Tabela-verdade;
  • Classificação das proposições compostas (tautologia, contradição e contingência);
  • Equivalências e negações.

Vai te fazer entender de estalo o o motivo de todos os assuntos da Matemática serem formulados do jeito que são. Isso quer dizer que parte da interpretação dos textos das questões vai ficar mais fácil.

E a ideia persiste nas questões das outras áreas, pois nós Humanos pensamos e nos comunicamos seguindo padrões, como por exemplo, “se A acontece, então B acontece”, (isso é uma condicional, que você verá em operadores lógicos).

Matemática e Ciências Naturais

Eu fiz uma lista de Matemática separada por temas de cada assunto que você deve estudar de Matemática. O mais importante deles é o Tema 1, pois com ele você estará pronto para responder praticamente todas as questões fáceis de Matemática e terá a base para entender os conteúdos de Ciências Naturais.

Perceba que Raciocínio Lógico é o último tema, mas novamente, leia os tópicos que eu citei acima antes de mergulhar na Matemática.

Da mesma forma, fiz uma lista de Física e uma de Química divididas em temas.

Cada área tem 24 Temas, e estudando um tema por semana, você conclui em 6 meses.

Importância do Reforço Escolar

Para finalizar, não posso deixar de falar da vantagem que o reforço escolar proporciona no estudo. Investir em reforço escolar é uma estratégia essencial para garantir uma compreensão sólida dos assuntos que você vai estudar. Ao oferecer suporte adicional, seja através de aulas particulares, cursos online ou grupos de estudo, você adquire as ferramentas necessárias para sua aprovação de forma mais rápida e eficiente. Além disso, o reforço escolar não apenas auxilia na absorção do conteúdo, mas também fortalece habilidades essenciais, como a capacidade de análise, interpretação e resolução de problemas.

Portanto, ao considerar a preparação para o Enem, é crucial reconhecer o valor do reforço escolar como um aliado indispensável. Não apenas contribui para um desempenho superior no exame, mas também para o seu desenvolvimento acadêmico e pessoal. Não deixe de aproveitar essa importante ferramenta para alcançar seus objetivos educacionais e garantir um futuro promissor. Invista no reforço escolar e trilhe o caminho para o sucesso no Enem e além.

 

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