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27/03/2024

Matemática para Enem: Tema 3 - Introdução ao estudo das funções

A importância do estudo de funções não é específica da Matemática, fazendo parte também do universo de outras ciências, como a Física e a Química. Quando lemos um jornal ou uma revista, muitas vezes nos deparamos com um gráfico, que nada mais é que uma relação entre duas grandezas representada geometricamente. 

No tema de Introdução ao Estudo das Funções para o ENEM, exploraremos esses conceitos fundamentais da Matemática. No entanto, para um aprendizado completo e eficaz, é crucial reconhecer a importância do reforço escolar. Nesta postagem, destacaremos como o suporte adicional pode fortalecer seu entendimento e garantir sucesso nas avaliações de Matemática.

Sistema de coordenadas 

O sistema cartesiano ortogonal de coordenadas é formado por dois eixos, Ox (eixo das abscissas) e Oy (eixo das ordenadas), perpendiculares entre si no ponto O (origem). 

Para localizar um ponto P no plano, traçamos por P as perpendiculares a Ox e Oy, obtendo nos eixos as coordenadas de P, que são dois números chamados de abscissa e ordenada do ponto P, respectivamente. 

Se x é a abscissa de P e y é a ordenada de P, o par ordenado (x, y) representa P. Escrevemos P(x, y), primeiro a abscissa, depois a ordenada.

O conceito de função

Dados dois conjuntos não vazios, A e B, chama-se relação de A em B qualquer conjunto de pares ordenados (x, y) com  A e  B. 

Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma relação f de A em B é função se, e somente se, qualquer elemento de A estiver associado, através de f, a um único elemento de B. Para indicar que f é uma função de A em B, adotamos a notação: 

f: A → 

Domínio, contradomínio e conjunto imagem 

Dada uma função f: A  B: 

O domínio da função é o conjunto D(f) = A.

O contradomínio da função é o conjunto CD(f) = B.

O conjunto imagem da função é o conjunto formado pelos elementos de B que têm correspondente em A, ou seja: 

Im(f) = {y  B | (x, y) ∈ f}.

Imagem de x pela função f 

Se (x, y) pertence a uma função f, dizemos que y é a imagem de x pela função f. Indicamos esse fato por: y = f(x).

Gráfico de uma função 

O gráfico de uma função é a reunião de todos os pontos (x, y) do plano cartesiano que pertencem à função. 

Raiz de uma função 

Chama-se raiz (ou zero) de uma função real de variável real, y = f(x), todo número x' do domínio de f tal que f(x') = 0. 

Graficamente, a raiz de uma função é a abscissa do ponto em que o gráfico cruza o eixo Ox. 

Estudo do sinal de uma função 

Uma função f é positiva para um elemento x de seu domínio se, e somente se, f(x) > 0.

Uma função f é negativa para um elemento x de seu domínio se, e somente se, f(x) < 0.

Uma função f se anula para um elemento x de seu domínio se, e somente se, f(x) = 0. Nesse caso, x é raiz da função. 

Variação de uma função

Uma função f é crescente em um subconjunto A do domínio de f se, e somente se, para quaisquer números x₁ e x₂ de A, tivermos: 

x₂ > x₁ ⇔ f(x) > f(x)

Uma função f é decrescente em um subconjunto A do domínio de f se, e somente se, para quaisquer números x₁ e x₂ de A, tivermos: 

x₂ > x₁ ⇔ f(x) < f(x)

Uma função fé constante em um subconjunto A do domínio de f se, e somente se, para qualquer número x de A, tivermos: 

f(x) = k, sendo k uma constante real 

Função par e função ímpar 

Uma função f de domínio D é par se, e somente se: 

f(x) = f(-x), para qualquer x  D 

Assim, as partes do gráfico de f para x ≥ 0 e para  0 são simétricas em relação ao eixo Oy.

Uma função f de domínio D é ímpar se, e somente se: 

f(-x) = -f(x), para qualquer x  D

Assim, as partes do gráfico de f para x ≥ 0 e para x  0 são simétricas em relação à origem O do sistema de eixos. 

Função injetora, sobrejetora e bijetora

Uma função f: A → B é injetora ou injetiva se, e somente se, para quaisquer x₁ e x₂ do domínio de f, for obedecida a condição: 

x₁ ≠ x₂ ⇔ f(x₁)  f(x₂) 

Ou seja, f é injetora se não existirem elementos distintos do domínio de f com a mesma imagem.

Uma função f: A → B é sobrejetora ou sobrejetiva se, e somente se, para todo elemento y do conjunto B existir x no conjunto A tal que f(x) = y. Ou seja, f é sobrejetora se o seu contradomínio coincidir com o seu conjunto imagem.

Uma função f: A → B é bijetora ou bijetiva se, e somente se, f é injetora e sobrejetora simultaneamente.

Função composta 

Sejam A, B e C conjuntos não vazios e sejam as funções f: A → B e g: B → C. A função composta de g com f é a função f: A → C tal que: 

s(x) = o f(x) = g(f(x))

Função inversa 

A inversa de uma função bijetora f: A → B é a função f⁻¹: B A tal que: 

f(x) = y ⇔ f⁻¹(y) = x

para quaisquer x e y, com x  A e y  B.  

Se uma função admite inversa, dizemos que ela é invertível

Obtenção da função inversa 

Se uma função real de variável real y = f(x) é invertível, sua inversa é obtida do seguinte modo: 

  1. Trocamos x por y e y por x, obtendo x = f(y). 
  2. Isolamos a variável y, após a mudança de variáveis efetuada em 1., obtendo y = f⁻¹(x). 

Importância do Reforço Escolar

Dominar o tema de Introdução ao Estudo das Funções é fundamental para obter sucesso no ENEM e em outras avaliações de Matemática. No entanto, para um aprendizado completo e eficaz, é essencial investir em reforço escolar. Com orientação especializada e prática adicional, você estará preparado para compreender profundamente as nuances das funções e aplicá-las com confiança. Não subestime a importância do reforço escolar em sua jornada educacional. Junte-se a nós para uma preparação completa e eficaz!


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